Proporcionar atividades em espaços abertos é uma maneira de oferecer ao aluno(a) uma oportunidade de interação tripla: com o próprio corpo, com os colegas e com o ambiente ao redor, muitas vezes deixado de lado ou trocado pelas telas de computador, celular ou televisão.

O resultado desse processo é o desenvolvimento de habilidades como a organização espacial e o equilíbrio, fundamentais para o desenvolvimento infantil.

“Para criarmos um mundo mais humano precisamos oferecer às crianças – desde pequenas, e durante toda a sua vida escolar até a universidade (ou além) – um aprendizado vivo, com janelas que mostrem paisagens com as quais os diferentes olhares vão interagir e aprender, com mais terra e mais grama em que se pode pisar com os pés descalços, sentir o calor do sol ou o frescor da chuva, mais árvores em que se possa subir ou brincar ou estudar à sua sombra. Assim, teremos mais vida, uma educação mais viva, com mais experiências, mais relações entre as pessoas e com mais qualidade, e relações com o mundo que sejam integradas, inclusivas, pacíficas e felizes”.
Ana Carolina Thomé e Rita Mendonça.