Série de entrevistas – “Pra sempre Santo André”.
Bom, meu nome é Henrique Gomes Favaro, tenho 19 anos e sou acadêmico de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto. Minha história no Colégio Santo André iniciou-se em 2012, após a concessão de uma bolsa integral de estudos, quando estava no 8° ano/ Ensino Fundamental II à qual sou grato até hoje.
Como vinha de uma escola estadual, ao iniciar os estudos no colégio, senti grande dificuldade a me adaptar a exigência que os estudos demandavam, significado de um ensino de qualidade que, mais tarde, vim a entender. Entretanto, tal dificuldade foi rapidamente sanada com auxílio dos docentes, comprometidos com o aprendizado do aluno. Durante os meus estudos na instituição pude ter contato com pessoas das mais diferentes personalidades e vivências e com uma formação diferenciada, não apenas pelo aspecto acadêmico/didático, mas sobretudo humana. Características fundamentais que carrego até hoje quanto pessoa e quanto futuro profissional da área da saúde. Além disso pude ter a oportunidade de participar das olimpíadas de matemática, português, geografia e história, que foram fundamentais para instigar o pensamento “fora da caixa”.
Durante o ensino médio pude ter contato com valiosos profissionais que permitiram e ajudaram-me a encontrar uma curiosidade e fascinação pelo aprender, uma vez que, estavam sempre dispostos a ensinar. Sempre procurei ser um aluno dedicado aos estudos, que buscava extrair ao máximo dos professores o conhecimento, buscando manter sempre um princípio de aprender e não apenas tirar boas notas. Uma vez que as notas eram apenas consequência do comprometimento com os estudos e dos mestres que obtive no colégio. Aliado a isso, acredito que o estudo diário da teoria e a resolução de exercícios foram fundamentais para minha aprovação direto o Ensino Médio. Minha rotina de estudos foi bem intensa durante o terceiro ano do ensino médio, acordava bem cedo e dormia em cima dos livros, literalmente. Aproveitava até o intervalo para resolver exercícios, e as vezes tirar dúvidas com os professores que eram pacientes com minha persistência em aprender, deixando muitas vezes o descanso na sala dos professores de lado, para me ajudar. Atualmente, estou no 5° semestre do curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto, onde, graças ao trabalho duro e dedicação aos estudos, fui agraciado por uma bolsa de 100% PROUNI. Entretanto, não teria conquistado essa oportunidade se não fosse a bolsa de estudos concedida pelo colégio em 2012. O curso consiste em uma metodologia diferente do tradicional (PBL), onde por meio de problemas/casos clínicos somos instigados ao conhecimento e a concretizar o aprendizado. Ademais, por se tratar de uma instituição que adota esse método do ensino, iniciamos o contato com o paciente desde o primeiro semestre, permitindo um profissional melhor para atender os pacientes. Além disso permite a formação de um médico proativo comprometido com a busca constante por aprender e ofertar um atendimento de qualidade ao enfermo.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, sou grato a Deus que sempre esteve ao meu lado e conduzindo meus passos. Aos meus pais, espero conseguir demonstrar minha jamais suficiente gratidão, uma vez que minha educação familiar foi fundamental para eu ser quem sou hoje. Agradeço ao meu irmão gêmeo, Augusto Gomes Favaro, que juntamente a mim ingressou os estudos no colégio, e que durante esses anos foi amigo, companheiro e fundamental para meu sucesso quanto pessoa. Aos mestres sou eternamente grato. Eu me lembro de todos os professores que participaram da minha formação. Lembro, inclusive, quem foi que me ensinou o quê. Cultivo uma imensurável admiração por todos e espero fazer frutificar seus trabalhos, sempre e cada vez mais. Especialmente aqueles que, além de ensinamentos, me ajudaram com as angústias e incertezas que o vestibulando acaba encontrando em sua trajetória. Ao Colégio Santo André, agradeço pela oportunidade a mim concedida e por todo aprendizado que me trouxe, tanto didático quanto humano. Por fim, agradeço a todos funcionários, inspetores, professores, coordenadores e diretores que, de uma forma ou outra, fazem parte dessa minha caminhada.