Grupo de ex-alunos visita o colégio

No dia 8 de julho, estiveram em nosso colégio, para visita, um grupo de ex-alunos da turma de 1987. Chegaram por volta das 9 horas e percorreram os espaços que fizeram parte da sua história – com as modificações que o contexto de cada época exige – além do Centro de Memória e do Bosque Santo André, espaços mais recentes do colégio.

Encontro de ex-alunos

Alguns trouxeram seus cônjuges e filhos.

Eis os que estiveram presentes: Adriana Corsini, Eduardo Guedes, Eduardo Hochuli, Anadelia, José Carlos Teixeira Jr., Daniela Gaspardo, Luciana de Oliveira Souza, Danelle Morello, Andréia dos Santos, Edelsa Regonatti dos Anjos e Daniela Benedini Brusadin.

Reunião de Pais com a nutricionista Daniela Ricardi

Foi realizada dia 06 de julho uma Reunião de Pais dos alunos do Berçário e Minimaternal, que contou com a presença da nutricionista Daniela Ricardi, responsável pela elaboração do cardápio dos alunos do Colégio Santo André.

Em uma roda de bate papo super descontraído, a Daniela abordou a importância da alimentação saudável na primeira infância, seguindo o lema “Abra menos e Descasque mais”.

Palestra Educação Infantil

Não basta ser pai, ser mãe, ser educador: tem que participar, sim!

Crianças e jovens que sentem a família realmente interessada em suas vidas e cotidiano escolar tendem a se sentir mais motivadas para realizar suas tarefas, para interagir com os colegas e para participar de atividades escolares. Na medida em que se sentem valorizadas pela família, tendem a se tratar com consideração, e isso se reflete em segurança emocional e também em notas melhores, como apontam mais de 100 estudos internacionais analisados pelo Prof. Leo Fraiman em sua tese de mestrado1 pela Universidade de São Paulo (USP).

Em casa, portanto, é interessante separar um ou dois momentos durante a semana para conversar com os filhos e realmente ouvir o que eles têm a dizer: como é o dia-a-dia na escola, de quais aulas eles gostam mais, por quais temas eles menos se interessam e os motivos, quais professores são mais inspiradores, entre outras questões que fazem com que o pai, mãe, tios, avós, enfim, com que a família consiga visualizar aquele colégio pela visão da criança ou do jovem.

Mostre interesse pela vida escolar e procure conversar não somente sobre as matérias. O que aconteceu de legal essa semana? Houve algum momento difícil? Como você fez para lidar com isso? Algo te deixou feliz nestes últimos dias? Perguntas assim podem abrir mais espaço para o diálogo.

Como estar presente, contudo, em um momento em que ninguém mais parece ter tempo para ouvir, para estar realmente presente? No dia-a-dia, atitudes simples como visitar a escola que os filhos frequentam podem parecer óbvias, mas muitas vezes passam batido. Por que isso é importante? Porque os pais e responsáveis que conhecem o ambiente físico e os profissionais com os quais seus filhos passam muitas vezes a maior parte dos seus dias conseguem entender melhor e serem mais compreensivos quando eles relatam algum acontecimento.

Outra atitude simples e efetiva é anotar na agenda as datas dos eventos escolares, como a feira de ciências ou a festa junina, para garantir sua presença. Na hora que entra a banda, ao bater uma falta importante na final do campeonato, ao receber um prêmio, o olhar dos filhos se volta aos pais na plateia. Se eles estão ausentes, o vazio fica cravado no peito e dói muito.

O amor é um sentimento, mas é também um verbo. Quem ama, mostra que se importa. Na prática, pais que se importam de verdade tem uma chance muito maior de serem importados para o coração de seus filhos, o que os torna mais seguros, mais felizes e também mais realizados. É exatamente isso que todo pai e toda mãe quer passar para seus filhos. E você, como tem participado da vida escolar deles?

Leo Fraiman

Colaboração: Laura Stoppa, jornalista

Após 60 anos de Colégio Santo André, Dona Marilena se despede!

“Para Marilena…

O que temos para dizer?
Agora o fim da jornada se aproxima
Agora… um estranho momento
Que se alimenta do sempre, do tudo já vivido
Vivido do seu jeito!

Marilena viajou pelas estradas tortuosas dos desafios,
Viveu tudo sem exceção,
Planejou mapas, percorreu caminhos e atalhos
Sempre do seu jeito!

Teve horas de certeza,
Teve momentos de dúvida,
E tudo viveu do seu jeito!

Tantas vezes, sem terra e sem vento,
Navegou por tempestuosos oceanos e fez-se porto
Para quem dela frágil se aproximava.
E fez tudo do seu jeito!

Tantas vezes inaugurou as palavras esperança, alegria!
Fé, confiança, amizade, conquistas
Sempre os inaugurou do seu jeito!

E que jeito é esse? Como aprendeu?
Questionou-se: para que serve a vida?
Encontrou a resposta só acessível aos bondosos:
A vida só serve se for para servir!
E distribuiu do seu jeito!

Se não houvesse laços
Marilena iria… só iria…
Mas há esse jeito especial de ser e viver
Que não será apenas memória…
Fez-nos herdeiros do seu jeito!”

(Maria Aparecida Carboni)

“Dentro de cada começar mora um encanto”! Seja feliz!

 

Festa Junina 2017

“Nosso arraiá foi baum por dimais, sô”!

Confiram as fotos!

Dia 09/06 (Ensino Fundamental II e Ensino Médio):

Dia 10/06 (Educação Infantil e Ensino Fundamental I):

Limite na medida certa!

O que aconteceria se as estradas não tivessem limites de velocidade? Ou se países não tivessem fronteiras? Se as ruas não tivessem sinalizações? Se  as casas não tivessem portas? Limites, como o próprio nome diz, são os extremos, são as marcas que indicam começos e finais.

Eles estão relacionados diretamente ao conjunto de regras e normas sociais que possibilitam um convívio harmônico entre as pessoas. Leis, por exemplo, formam o conjunto máximo dos limites da maioria das sociedades contemporâneas.

Apesar de organizarem nossa vida, os limites não são à prova de erros e podem ser mudados e revistos quando forem entendidos como injustos, arbitrários ou mesmo desatualizados.

Na maioria das vezes, limites nascem de costumes já absorvidos e incorporados por determinado grupo social, como o uso das roupas, por exemplo. É um costume social já incorporado nas sociedades seculares ocidentais e não é algo que costuma ser questionado. Por outro lado, por exemplo, as mulheres não podiam votar nas eleições democráticas brasileiras até o ano de 1932. Esse era um limite imposto a elas que foi revisto, analisado, entendido como injusto e, por fim, modificado.

Observe a trajetória de profissionais bem sucedidos, analise o contexto de vida das pessoas que você percebe como satisfeitas com as suas vidas e ficará fácil ver que ali há uma aceitação consciente de limites que se configuram como cuidados. O atleta não come só o que quer, o bom músico não ensaia apenas quando tem vontade. Nestes, e em muitos outros casos, o limite organiza o dia-a-dia e enriquece o desenvolvimento.

O mesmo raciocínio vale na educação dos filhos. Quando puder, explique claramente o motivo das normas, leis ou combinados. Comente dos benefícios de cada um poder sacrificar um pouco dos seus desejos imediatos para que se obtenha o bem comum, mas não espere que seus filhos entendam ou mesmo que se sintam felizes por terem que cumprir certos limites ou combinados. Mantenha a tranquilidade e assertividade em relação a isso.

Não é tarefa dos pais fazer os filhos felizes. Seu papel é oferecer amor, segurança e uma boa educação. A verdadeira felicidade vem de dentro para fora e está relacionada ao nosso caráter e às virtudes que praticamos. Martin Seligman, em seu livro “Felicidade Autêntica”1, aponta que o caminho para uma vida boa passa pelo desenvolvimento de forças morais tais como o saber e o conhecimento, a moderação, a transcendência, a coragem e a humanidade. Para exercitar nossa “musculatura” mental, precisamos ser capazes de abrir mão de parte de nosso egoísmo e de nosso imediatismo. Isso se treina em casa, desde cedo.

Com clareza sobre o seu papel e tendo em mente que o aprendizado sobre limites pode edificar nossa vida, antes do “sim” e do “não”, procure investigar sua intenção. Se o que lhe move é ensinar seus filhos sobre como obter uma vida boa, já está no caminho certo.

Leo Fraiman

SELIGMAN, Martin. Felicidade autêntica. São Paulo: Objetiva, 2004.