Primeiro dia de aula

O início das aulas foi regado de abraços e saudades. É muito bom rever todos, conhecer as novidades do colégio, receber a agenda nova e o carinho de um gostoso sorvete!
Ao longo da semana os alunos novos e veteranos participarão de diversas atividades de integração para que conheçam os colegas, professores e os desafios do ano.
Vejam também fotos de algumas das reuniões de pais.

Semana Pedagógica

A nossa equipe está em constante reflexão e estudo sobre a educação. A nossa missão educadora deve encantar, abrir horizontes das crianças e jovens, incentivar e discutir práticas empreendedoras e sustentáveis, desenvolver a autonomia e habilidades para enxergar as necessidades do outro.

Durante a semana pedagógica (21 a 25/01) várias temáticas foram abordadas: Campanha da Fraternidade, Pastoral escolar, Educação e Espiritualidade, Afetividade e Desenvolvimento Infantil. Júlio Cesar de Macedo Souza, Marcia Bartels, Gabriela Moraes e Marcos Epifânio ministraram palestras para a equipe de professores do colégio.
Confira as fotos dos momentos de estudos da equipe:

 

Educação Infantil: a natureza também é ferramenta pedagógica

Conectada à natureza? Investir em uma criação mais sensível às questões atreladas à sustentabilidade é uma forma de educar crianças e ensiná-las sobre a importância da preservação do meio ambiente e de uma rotina mais verde.

A Faber-Castell encontrou resposta para esse desafio unindo tecnologia, informação, brincadeira e conscientização por meio de um aplicativo, o Floresta sem Fim, que, usando a realidade aumentada e recursos interativos, ensina aos pequenos sobre a importância da preservação das florestas e espécies nativas.

Atentas à importância do contato com a natureza, muitas escolas apostam na sustentabilidade como ferramenta pedagógica e em um ensino orientado por vivências mais sistêmicas, e menos fragmentadas.

“O déficit de natureza na vida das crianças é muito grande. Quando a criança está em um espaço prazeroso, onde há um contato mais direto com a natureza, todo o seu potencial se abre para a construção do conhecimento. Esse é um dos fatores que facilita muito o aprendizado dos nossos alunos”, comenta a educadora Fátima Limaverde, fundadora da Escola Vila, em Fortaleza.

As escolas da floresta, iniciativas que se multiplicam por países como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, são um exemplo. Nessas escolas, bosques e florestas são as salas de aula, onde os pequenos experimentam vivências diferentes, totalmente integradas e conectadas com o meio ambiente.

Mas não é preciso sair do país para encontrar exemplos de escolas públicas e particulares nas quais a natureza seja parte da rotina de aprendizado das crianças.

A rede de ensino de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, por exemplo, é uma experiência inspiradora de política pública na educação cuja metodologia aplicada nas escolas proporciona às crianças a conexão com a natureza dentro do espaço escolar.

“Entre as escolas da nossa rede, justamente, uma das escolas com menor tamanho de pátio, é uma das que têm maior diversidade de possibilidades para as crianças, com variedade de árvores frutíferas, horta, composteira, cisterna e diferentes recantos para a brincadeira. “Materializar uma proposta de pátio está muito mais para a concepção do que para o tamanho do pátio ou para os recursos financeiros”, disse Rita Jaqueline Morais, assessora pedagógica de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Novo Hamburgo, em entrevista ao Lunetas.

Ali, as crianças têm suas experiências de aprendizado norteadas pela “Pedagogia Ecossistêmica”, método desenvolvido por Fátima Limaverde, que é educadora e fundadora da escola, que enfatiza o cuidado com o meio ambiente, a expressão artística e apresenta às crianças os conteúdos tradicionais com foco em suas aplicações práticas.

Conceitos como pesos e medidas, por exemplo, são colocados em prática durante coletas de alimentos e roupas para doações. “O conteúdo contextualizado ganha significado e as crianças aprendem mais felizes”, comenta Fátima.

Na escola, as crianças participam de uma farmácia viva horta e pomar, espaços com os quais cuidam das plantas e aprendem sobre o seu ciclo de vida, tipos de raízes, e princípios ativos de ervas medicinais.

A valorização do meio ambiente e da natureza também acontece por meio da rotina das crianças na escola, que é repleta de horários destinados à brincadeira livre e atividades fora de sala de aula.

Coleta seletiva: “Os educadores podem ver a sucata como um material muito rico para trabalhar, principalmente na educação infantil. Ter uma caixa de materiais variados na sala de aula pode ser uma forma de ensinar as crianças a classificar, trabalhar formatos, etc. Sem contar as possibilidades de transformar esse material em coisas que vão aproveitar como brinquedos, fantoches e jogos pedagógicos”

Uma planta dentro da sala de aula: “Se não há espaço, quintal ou jardim, é possível ter dentro da sala uma babosa, um cheiro verde, plantas aromáticas. Dá para fazer muito nos espaços, mesmo que pequenos. É diferente para uma criança conhecer uma raiz na figura do livro ou ao vivo”

Atividades ao ar livre: “Você pode levar a criança para contar uma história em outro ambiente, que a criança não se sinta presa a um determinado espaço, que ela possa circular”

Consumo consciente: “Essa busca pelas coisas mais naturais, trabalhar com a questão do consumo da água, da energia. São cuidados que vemos que as crianças aprendem na escola e levam para casa”

 

Link: https://lunetas.com.br/educacao-infantil-a-natureza-tambem-e-ferramenta-pedagogica/

Trabalho de Arte

” Por meio de diversas linguagens artísticas os estudantes  do Ensino Médio desenvolveram trabalhos práticos na disciplina de Arte onde conseguiram explorar os conteúdos estudados de forma concreta. Assim surgiram trabalhos sobre arte gótica, impressionismo, abstracionismo, entre outros. Parabéns  aos alunos pela dedicação, sensibilidade  e empenho! ”

O melhor presente para as crianças se chama tempo

Tempo, esse é o nome do melhor presente para as crianças. Não é vendido em lojas de brinquedos, nem na internet. Você só pode encontrá-lo em si mesmo, na sua disposição e sendo consciente de que uma história não pode ser lida em 2 minutos.

Dedicar tempo às crianças não significa dar-lhes o celular, o tablet ou ligar a televisão no seu canal favorito. Isso também não é educação, nem carinho, nem afeto

A infância é uma das etapas mais importantes da vida na qual se tece o tecido da nossa evolução. Assim, as crianças estão mergulhadas em muitas mudanças que, às vezes, os adultos nem percebem e que, portanto, perdem se não estiverem atentos.

“A pressa é negativa, não explicar as coisas com calma pode resultar em enganos. É preciso criar o clima para que as crianças façam perguntas e dar tempo para que tudo fique redondo, sem fios soltos. Qualquer tema contado com calma e com entusiasmo capta o interesse das crianças. Mas para isso é preciso vivê-lo, crê-lo. Tudo fica dentro se você não tempo para tirá-lo para fora”
-Ana Etchenique-

Slow-parenting, a criação a fogo brando
Educar e compartilhar momentos “a fogo brando” significa respeitar seus ritmos, dar espaço para se desenvolverem, que não pulem etapas, que cresçam e evoluam sem o estresse e a exigência que criamos ao seu redor.

Esta perspectiva educacional se baseia na filosofia slow, a qual manifesta a necessidade de privilegiar um ritmo de vida mais calmo, promovendo assim a maturidade, a evolução e a criação de laços a partir do progresso natural da criança, sem pressa.

Assim é possível apoiar o pequeno em cada passo, não forçar suas etapas evolutivas e oferecer oxigênio psicológico a sua educação, esquecendo a marcação e impregnando de deleite cada pequeno aprendizado, cada demonstração de afeto e cada coleta de motivos.

Que a pressa não lhe roube a magia da infância
A pressa é a nossa pior conselheira. Ela se encarrega de roubar os momentos mais preciosos e os detalhes mais maravilhosos da magia da infância. Agora, se você parar para pensar, talvez possa remediar tudo isto.

As tarefas, arrumar a casa, tomar banho… futebol às seis, aniversário às oito, jantar às dez… Todos os dias na correria… O que queremos conseguir com isto? As nossas crianças estão aproveitando? Estamos sendo conscientes do que estamos perdendo e do que estamos fazendo eles perderem?

Provavelmente não. É preciso refletir se oferecemos tempo aos nossos filhos, se brincamos com eles o suficiente e se organizamos o seu dia a dia reservando momentos nos quais nos dediquemos exclusivamente a eles e a nós em conjunto.

Portanto, é importante:

Deixar de lado a pressa desde a primeira hora do dia, acordar nossas crianças com carinho e oferecer um café da manhã de amor com tranquilidade.

Saborear cada refeição com eles sem distrações como a televisão ou as revistas.

Brincar de adivinhação, falar sobre coisas cotidianas e se aprofundar na expressão dos sentimentos e das emoções.

É bom guardar “momentos de segredos” nos quais falamos sobre as nossas coisas com total sinceridade.

Podemos fazer passeios a lugares tranquilos, a paisagens naturais e a entornos que nos convidem a explorar e a experimentar juntos.

É bom tomar banho de banheira de vez em quando, em vez de uma ducha rápida.

É fundamental deixá-las escolher, pois às vezes definimos demais o seu dia a dia e boicotamos os seus desejos, expectativas e decisões.

Desligar os celulares e todos aqueles aparelhos eletrônicos que, como sabemos, roubam a nossa atenção.

De vez em quando podemos nos jogar em qualquer lugar da casa e não fazer absolutamente nada.

Procurar jogos que potencializem a sua criatividade, a sua inteligência e a sua capacidade de sentir.

Não permita que a pressa ou os maus hábitos que existem atualmente marquem a criação dos seus filhos. O melhor presente não são os desenhos animados da moda ou os últimos bonecos de Disney. O melhor presente é compartilhar com eles o bem mais precioso que existe na vida e que nunca volta: o tempo.